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Como é que a indústria do Marketing está a responder à Guerra na Ucrânia

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Com os olhos todos virados para a Rússia e Ucrânia, devido aos conflitos de interesses políticos e históricos e principalmente à instalação da guerra que todos conhecemos atualmente, a indústria do Marketing age rapidamente perante o impacto.

Com os olhos todos virados para a Rússia e Ucrânia, devido aos conflitos de interesses políticos e históricos e principalmente à instalação da guerra que todos conhecemos atualmente, a indústria do Marketing age rapidamente perante o impacto. Uma lista crescente de multinacionais como o McDonald’s, Apple e Ikea, entre outros, anunciaram a sua saída da Rússia, outras cortaram serviços ou novos investimentos no início da guerra.

O objetivo das empresas terminarem qualquer contacto com a Rússia e assim se dissociarem do governo do presidente russo, acontece principalmente não só para manterem a sua credibilidade, mas também para defenderem um movimento que nunca esperaríamos acontecer desta maneira e nos tempos de hoje em dia, a chamada invasão da Rússia pelo país a dentro, deixando assim muitos desolados, entre obviamente outras consequências ainda mais graves. Esta decisão individual de cada empresa também acaba por gerar um entrave económico para o país, não apoiando o custo da máquina de guerra, o que acaba por ser positivo para quem deseja que este ‘pesadelo’ rapidamente acabe.

Apesar destas ações, as próprias empresas de marketing digital iniciaram uma campanha de sensibilização contra a guerra e a favor da Ucrânia, com apoio às cores da Bandeira. Este mesmo movimento também contribuiu para uma junção de vários utilizadores na web de forma em protesto com a atual situação.


As primeiras empresas a retirarem-se da Rússia foram as multinacionais do petróleo, depois vieram as tecnológicas, as consultoras, as empresas de automóveis, retalho e serviços. 

Apple
A Apple, em resposta à invasão militar da Ucrânia,  suspendeu na Rússia todas as vendas de produtos, limitou o acesso ao sistema de pagamento ‘Apple Pay’ e parou de oferecer certas informações sobre mapas da Ucrânia na aplicação ‘Apple Maps’ para proteger a segurança dos cidadãos ucranianos.

Ikea
O grupo sueco de mobiliário e objetos para o lar anunciou também a suspensão temporária da sua atividade na Rússia e na Bielorrússia devido à invasão da Ucrânia, interrompendo as exportações e importações do país.

McDonald’s e Coca-Cola
A rede de restaurantes ‘Fast Food’ da McDonald’s e a marca mais conhecida de bebida a Coca-Cola foram pressionadas pelos consumidores a saírem do mercado russo em forma de protesto contra a invasão da Ucrânia, o mesmo passo que já tinha sido tomado por outras empresas.

A McDonald’s sendo assim anunciou no encerramento temporário os seus de cerca de 850 estabelecimentos na Rússia. A Coca-Cola também seguiu a mesma decisão ao anunciar que iam fechar os seus negócios no mercado russo.

O mundo reagiu de uma forma rápida perante a invasão da Rússia na Ucrânia, contendo estragos e parar os conflitos o quanto antes. De sanções financeiras mundiais ao entretenimento mais simples, dezenas de marcas anunciaram a saída parcial ou definitiva da Rússia. Mas apesar das sanções no final os marketings digitais destas empresas passam uma mensagem de paz, uma sensibilização perante a Ucrânia.